Deputado
capixaba é eleito presidente da Comissão de Drogas da Câmara
O deputado Jorge Silva (PDT)
foi eleito por unanimidade para presidir a Comissão Especial sobre Drogas. O
grupo - composto por 32 membros - irá elaborar uma proposta que vai unir 14
projetos sobre o tema.
De acordo com Silva, que é medico, a criação de um projeto
único irá agilizar a votação da proposta que vai conter medidas para combate
e prevenção das drogas no país, além de propor medidas de
atendimento/cuidados intermediários aos usuários (entre o regime ambulatorial
e a internação hospitalar) com ênfase em uma abordagem compreensiva e com
suporte educacional, social, reabilitação psicossocial e reinserção
profissional.
Para o deputado, é fundamental, para se buscar a realização
de políticas públicas sobre drogas, a intersetorialidade do problema.
"Precisamos também oferecer auxílio às famílias dos
usuários, que também sofrem e se desestruturam. Após o tratamento, o
ex-usuário deve encontrar um lar que possibilite a continuidade do trabalho
para que ele não volte ao mundo das drogas", disse.
Dr. Jorge cita um dos projetos que serão discutidos pela
Comissão, o PL 7663/10 do deputado Osmar Terra - PMDB/RS que dispõe sobre a
obrigatoriedade da classificação das drogas, introduz circunstâncias
qualificadoras dos crimes ligados a drogas e define as condições de atenção
aos usuários ou dependentes de drogas.
"Esse projeto será a principal proposta que
discutiremos antes de fazermos nosso relatório final. Vamos trabalhar para
que o projeto final seja levado ao plenário ainda este ano. Espero que possa
colaborar para criação de um texto realmente importante para o combate das
drogas no país", disse Dr. Jorge.
O deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL) foi eleito relator da
Comissão. Ele, ao lado do Dr. Jorge, fez parte no ano passado da CEDROGA -
Comissão Especial destinada a promover estudos e proposições de políticas
públicas e projetos de lei destinados a combater e prevenir os efeitos do
crack e de outras drogas ilícitas.
A CEDROGAS realizou 17 audiências públicas em reuniões
ordinárias da Comissão, onde mais de 31 especialistas deixaram as suas
contribuições, 27 seminários estaduais, visitou a “Cracolândia” em SP,
dezenas de visitas a centros de atenção psicossocial álcool e drogas. | Fonte
www.agenciacongresso.com.br
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Escutas da
PF ligam assessor do MPES a Pimentel e acusados de fraude em Kennedy
O
relatório da Polícia Federal sobre os diálogos interceptados que relacionam o
nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Antônio de
Almeida Pimentel, aos acusados de corrupção na prefeitura de Presidente
Kennedy tem um novo personagem: o assessor jurídico do Ministério Público
Estadual (MPES), Roland Leão Castello Ribeiro. Para a PF, o servidor foi um
dos interlocutores freqüentes entre Pimentel e o conselheiro do
procurador-geral do município, Constâncio Borges Brandão – preso durante a
“Operação Lee Oswald”.
O
relatório da Polícia Federal sobre os diálogos interceptados que relacionam o
nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Antônio de
Almeida Pimentel, aos acusados de corrupção na prefeitura de Presidente
Kennedy tem um novo personagem: o assessor jurídico do Ministério Público
Estadual (MPES), Roland Leão Castello Ribeiro. Para a PF, o servidor foi um
dos interlocutores freqüentes entre Pimentel e o conselheiro do
procurador-geral do município, Constâncio Borges Brandão – preso durante a
“Operação Lee Oswald”.
De acordo com o documento, Roland Castello Ribeiro é identificado como
assessor do ex-procurador-geral de Justiça, José Maria de Oliveira Filho. O
servidor do MPES teria demonstrado “demasiado interesse” nas ações de
Constâncio – um dos representantes do prefeito Reginaldo Quinta (PTB), também
preso. Consta no relatório, o registro de duas ligações entre o assessor
jurídico e o procurador-geral de Kennedy.
Os diálogos aconteceram no espaço de dez minutos no dia 05 de março deste ano
– dois dias antes de um dos encontros de Pimentel com o prefeito preso. Na
primeira ligação, Roland conta para Constâncio que o petebista teria marcado
uma reunião com o conselheiro, fato que o procurador-geral até então
desconhecia:
Roland: O nosso amigo daqui me ligou, o advogado.
Constâncio: Sim.
Roland: Ele me disse que ligaram para ele dizendo que o Reginaldo tinha
pedido para marcar uma reunião com um conselheiro. Tá sabendo?
Constâncio: Não
Roland: É, mas foi isso. Um conselheiro ligou para ele dizendo o seguinte: o
prefeito pediu para uma pessoa marcar uma reunião comigo. Eu atendo ele, pode
ser até amanhã, se ele quiser, mas tem ir você junto.
Constâncio: Não estou sabendo de nada, estive com ele
sexta-feira o dia inteirinho e falei com ele na... de uma hora atrás.
Roland: Vê com ele da procedência disso.
Constâncio: Sim.
Roland: Porque ele me mandou um torpedo agora dizendo, explicando isso, ó,
ele marcou uma reunião através de um intermediário e ele atendeu aqui, não
tem problema nenhum, só que o advogado tem que estar junto, né, porque esse
advogado né?
Constâncio: Sei. É.
Roland: E pode ser amanhã se quiser... Aí tem que ver se ele quer marcar
amanhã, se não quer, como é que vai ser.
Constâncio: Eu vou ver aqui e te passo a posição.
Roland: Tá bom beleza então.
Logo em seguida, Constâncio ligou para o prefeito que negou o pedido de
marcação de audiência com o conselheiro do TCE. No diálogo, o
procurador-geral disse a Quinta que iria falar com a "pessoa" que
havia lhe passado a informação de que não haveria a necessidade do encontro.
No entanto, minutos depois, Roland voltou a conversar com o procurador-geral
e afirmou que, na verdade, o conselheiro Pimentel que gostaria de falar com o
petebista:
Roland: Já combinei com ele aquilo que você sugeriu, está tudo certo, agora,
ele me disse que teve pessoalmente com o cara, aí o cara deu informação para
ele, mas ele disse que o cara está precisando, independente de ter tido uma
pessoa lá conversando com ele, ele está precisando com seu chefe aí.
Constâncio: Ah, vindo daí para cá, né?
Roland: É.. Agora... Ele falou assim, embora uma pessoa tenha me procurado
para falar que ele queria marcar reunião, eu realmente estou precisando
conversar com ele. Quer saber se podia ser amanhã de manhã.
Constâncio: Rapaz, o pior é que não vai poder.
Roland: Amanhã de manhã não.
Constâncio: Eu liguei para ele e ele já estava saindo
para um outro lugar... Por pouco não pego ele sem o... Aqui fica muito sem
sinal né? Aí ele não vai estar. Mas aí converso com você melhor amanhã e
combino com ele para amanhã mesmo de tarde alguma coisa assim...
Roland: Depois de amanhã de manhã
Constâncio: Isso.
Roland: Tá bom.
Imediatamente depois dos diálogos entre o assessor jurídico e o
procurador-geral, o relatório da PF registra uma ligação feita pelo
conselheiro Pimentel ao prefeito, retornando a ligação e marcando a reunião
para o final daquela manhã. Dois dias após o encontro, Roland voltou a
procurar Constâncio para saber "como está lá", em referência a
situação dos editais de licitação suspensos por decisão do TCE. Como
resposta, o procurador-geral afirmou que três editais seriam liberadas - no
mesmo dia, a prefeitura republicou os editais no Diário Oficial do Estado.
Ao final do relatório, o agente de Polícia Federal aponta como um “conjunto
indiciário contundente” contra o conselheiro e sugere o envio do documento
para o subprocurador-geral de República, único com atribuição de propor
investigação contra conselheiros de Contas. “Aponta o envolvimento inequívoco
destas pessoas em fraudes licitatórias no bojo da ‘Operação Lee Oswald’, mas
também no passado, quando da ‘Operação Moeda de Troca’”, classifica.
Em nota de esclarecimento, o conselheiro José Antônio Pimentel afirmou que
não teve qualquer relação com o assessor jurídico do MPES, Roland Leão
Castello Ribeiro. Sobre os editais de licitação republicados, Pimentel disse
em entrevista à Rádio CBN Vitória que os certames não seriam homologados e
que a republicação era de iniciativa da própria administração.
A respeito das conversas com acusados de fraudes em Kennedy, o conselheiro
disse que não tem qualquer ligação com os envolvidos e de que os encontros
com o prefeito foram apenas de orientação.
Nerter
Samora | Foto capa: Divulgação/Secom
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Dudé tenta
jogar na oposição crise no PT gerada pela candidatura de Iriny
Em
entrevista à Rádio CBN Vitória, na manhã desta quarta-feira (9), o presidente
regional do PT, José Roberto Dudé, tentou justificar as manobras que o grupo
do prefeito João Coser vem fazendo para convencer o partido a recuar na
candidatura própria em Vitória e apoiar o palanque do ex-governador Paulo
Hartung. Mas as explicações não convenceram a militância.
Para o presidente do partido, não há racha no PT, embora a Executiva Estadual
não consiga chegar a um consenso sobre a eleição. Ele afirmou que as
declarações das lideranças do PSDB e do PPS, que vem mantendo seus nomes na
disputa, estariam tentando jogar a base do governo Renato Casagrande (PSB),
que conta com 16 partidos, entre eles o PT, contra a sigla.
Dudé também tentou justificar a discussão em Vitória como parte da
geopolítica que impera não só no Estado, como também em nível nacional, alertando
para o fato de o PSB e o PMDB serem da base aliada da presidente Dilma
Rousseff e há uma negociação para que as disputas deste ano observem essas
alianças.
Mas Vitória não está no mapa do PT nacional no que se refere às concessões
que o partido fará em favor dos aliados. Tanto o PT nacional como o governo
Dilma confiam na candidatura própria do partido na capital capixaba.
Ao ser questionado sobre a capacidade dos prefeitos que deixam os mandatos em
garantir com o desempenho de suas gestões as candidaturas próprias, seja em
Vitória ou em Cariacica, o presidente do partido afirmou que as
administrações são exitosas, mas não respondeu sobre a capilaridade dos
prefeitos João Coser e Helder Salomão em fazer seus sucessores dentro do
partido.
O presidente do partido tentou amenizar o clima tenso que predomina no PT,
dizendo que o partido não é contra a candidatura de Iriny, mas que o partido
precisa manter a coerência com a geopolítica no Estado. Dudé chegou a citar
uma declaração antiga de Coser, que depois foi retificada pelo próprio
prefeito, de que é a favor do revezamento na administração para mais uma vez,
tentar convencer da legitimidade do acordo.
Ele admitiu que a movimentação depende ainda de um posicionamento do
ex-governador Paulo Hartung. Como Hartung deve deixar a decisão para as
vésperas das convenções partidárias, em junho próximo, o partido tenta ganhar
tempo. O prazo para que os diretórios definissem sua participação nos pleitos
era até 30 de abril. No Espírito Santo o PT conseguiu esticar o prazo para 29
de maio, aguardando a definição de Hartung. Dudé já avisou que se necessário
o partido pode jogar o prazo mais para frente.
Dudé, porém, deixou transparecer que a decisão abonada pela maioria da
militância petista ainda no ano passado de apoiar a candidatura própria não
valeu para a cúpula do partido no Estado. Disse que caberá à municipal
decidir sobre a eleição, como o grupo de Coser tem maioria no diretório de
Vitória, a expectativa é de que a candidatura de Iriny venha mesmo a ser
derrubada pelos correligionários.
Renata
Oliveira | Foto capa: Arquivo SD
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A menos de
um mês das convenções, indefinições em Vila Velha persistem
Faltando
menos de um mês para o início das convenções partidárias, a indefinição do
cenário eleitoral no município de Vila Velha persiste. As inserções
televisivas do PSDB, com o ex-prefeito Max Filho deram uma aquecida nas
discussões, mas ainda há muita movimentação das demais forças políticas do
município.
A expectativa é de que além de Max Filho que vem mantendo encontros regulares
com aliados, no dispensário São Judas Tadeu, na Prainha, o prefeito Neucimar
Fraga (PR) tem conseguido superar as dificuldades iniciais e deve manter o
palanque de reeleição.
Para isso estaria costurando uma aliança com o PSB municipal, oferecendo a
vice ao partido do governador Renato Casagrande. Essa movimentação estaria
causando um grande reboliço no ninho da pomba para definir o nome a ser
indicado.
No PMDB, de Hércules Silveira, a capilaridade do deputado estadual não consegue
convencer a direção municipal de sua viabilidade política, o que pode
reforçar o palanque do prefeito com as lideranças do partido, mas sem
Hércules, o grande cabo eleitoral do PMDB.
Até o deputado Rodney Miranda (DEM), que andava mergulhado nas articulações,
voltou a se movimentar e ensaia lançar efetivamente a candidatura. Do outro
lado, está o PT, do vereador Babá, que luta para garantir o palanque petista
na disputa, mas as conversas do PT Estadual, em nome da geopolítica, ou seja,
das negociações em outros municípios pode mexer na definição do partido em
Vila Velha.
Renata
Oliveira | Foto capa: Arquivo SD
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Anchieta
tem muitos nomes cogitados, mas eleição deve ser polarizada
O prefeito
de Anchieta, no litoral sul do Estado, Edival Petri (PSDB) chega ao final do
segundo mandato com um leque de nomes colocados para disputar a prefeitura
com seu apoio. Hoje ele não conta com a mesma capilaridade que no primeiro
mandato, mas tem lideranças em condições de rivalizar a disputa com a
oposição, que deve ser comandada pelo vereador Marcos Assad (PTB).
Assad que é de uma família tradicional na política de Anchieta, que já
administrou a cidade em outras ocasiões. A família perdeu o comando da cidade
quando a origem dos recursos da cidade mudou, com a chegada de grandes
projetos industriais.
Ele deve dividir o eleitorado de 19.783 votantes, segundo dados atualizados
do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Na situação, os nomes são muitos. A
tendência é de que o prefeito aposte na candidatura do ex-secretário de infra-estrutura
e Obras Renato Lorencini (PSB).
Outro nome da administração que pode ser acionado para representar o palanque
do prefeito é o da atual vice, a peemedebista Paula Louzada, que também já
foi secretária de Educação do município.
Na Câmara, o prefeito teria à sua disposição os nomes do líder do governo na
Casa, o vereador Válber Salarini, do PSDB. A presidente da Câmara, Dalma Da
Matta (PDT). Mas as recentes denúncias feitas pelo Ministério Público do
município de suspeita de desvio de verbas podem prejudicar a escolha da
vereadora.
O grupo do prefeito tem pouco menos de um mês para analisar os nomes com mais
condições de disputar a eleição e afunilar para uma candidatura única até as
convenções de julho. De qualquer forma, a expectativa é de uma disputa dura
no município.
Renata
Oliveira | Foto capa: Apoena
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CPMI da
violência contra a mulher chega ao Espírito Santo
Na agenda
consta uma série de encontros, reuniões e audiência pública
A Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a violência contra a mulher no
Brasil estará no Espírito Santo nesta sexta-feira (11). Na agenda consta uma
série de encontros, reuniões e audiência pública. Um dos objetivos é ouvir
autoridades sobre a situação de violência no estado e a aplicação da Lei
Maria da Penha.
No Mapa da Violência, elaborado pelo Instituto Sangari e o Ministério da
Justiça, o Espírito Santo ocupa o 1º lugar em assassinatos de mulheres no
país. No estado, a taxa de homicídio é de 9,4 por grupo de 100 mil mulheres.
Entre 87 países, o Brasil ocupa a 7ª posição, com 4,4 assassinatos por 100
mil. A senadora Ana Rita (PT-ES) é a relatora da comissão e a deputada
federal Jô Moraes (PCdoB-MG) a presidenta.
A CPMI chega ao Espírito Santo no início da tarde de quinta-feira (10/5). No
mesmo dia, a comissão fará diligência na Delegacia de Mulheres de Vila Velha,
na Prainha. Às 16 horas, se reúne com movimentos de mulheres, no
auditório I, da Assembleia Legislativa.
A relatora da CPMI prevê visitas aos dez estados mais violentos do Brasil
para as mulheres, além dos quatro mais populosos do país. A comissão,
instalada em fevereiro, já visitou Pernambuco e Minas Gerais, Santa Catarina,
Rio Grande do Sul e fez dez audiências públicas no Senado, em Brasília.
Para Ana Rita, é preciso ampliar o debate e as ações de combate à violência
de gênero. "Toda a sociedade deve encorajar as mulheres a romper o
silêncio e o ciclo de violência em que vivem e fortalecer sua autoestima,
esclarecer e orientar para que exijam os seus direitos", disse a senadora.
Na audiência pública, marcada para às 14h desta sexta-feira (11), a CPMI
ouvirá os secretários de Estado de Segurança, Henrique Herkenhoff, de
Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Coelho, de Saúde, Tadeu
Marino; o defensor público geral do Estado, Gilmar Alves, o procurador-chefe
do Ministério Público, Eder Pontes e o presidente do TJES, Pedro Valls Feu
Rosa.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a violência
doméstica representa a principal causa de lesões em mulheres entre 15 e 44
anos no mundo e compromete 14,6% do produto interno bruto (PIB) da América
Latina, aproximadamente US$ 170 bilhões. No Brasil, a violência doméstica
custa 10,5% do PIB.
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Lei
aprovada pelo Senado garante receita extra de R$ 140 milhões ao ES
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta
quarta-feira (9) o projeto que reparte, entre estados de origem e de destino,
o ICMS nas vendas pela internet.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) comemorou a decisão. Ele é um dos maiores
defensores da proposta e conseguiu colocar o projeto em discussão quando a
Casa debateu e aprovou a redução da alíquota do ICMS das importações
interestaduais - que acabou com o Fundap (Fundo de Desenvolvimento das
Atividades Portuárias).
De acordo com Ferraço, a repartição do ICMS do comércio eletrônico vai dar ao
ES cerca de R$ 140 milhões ao ano. "Esse é um comércio que cresce 25 %
ao ano. Em 2013 dará ao nosso estado R$ 170 milhões", disse o senador.
Ele falou ainda da derrota de SP, único estado a votar contra a proposta e
principal defensor do projeto que acabou com o Fundap. "Hoje o mesmo
rolo compressor que derrotou o Fundap, derrotou SP. O estado antes ficava com
80% da receita e agora terá que dividir", disse Ferraço.
A proposta de emenda à Constituição (PEC 103/2011), do senador Delcídio do
Amaral (PT-MS), segue agora para votação em dois turnos pelo Plenário.
Se for aprovada, vai para a Câmara dos Deputados. Hoje o consumidor de um
estado que adquire produto de uma loja virtual em outro estado paga o ICMS na
origem da mercadoria.
A proposta do relator da PEC, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), é sujeitar
essas operações, em que o cliente geralmente não é inscrito no ICMS, ao mesmo
tratamento dado às vendas que se realizam entre empresas de estados
diferentes.
Conforme o relator, a mudança contribui para o equilíbrio entre as unidades
federativas e terá grande impacto econômico – a estimativa é de que o
comércio eletrônico tenha movimentado R$ 18,7 bilhões no ano passado. Foto:
José Cruz | Fonte www.agenciacongresso.com.br
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Vitória: Paulo Hartung agora quer unir PPS e PSDB contra Iriny do PT
O
Ex-governador Paulo Hartung (PMDB) revelou a um deputado aliado que tem uma
carta na manga para usar no momento certo na sucessão à capital.
Se não conseguir juntar seu partido ao PT - após a retirada do nome de Iriny
Lopes da disputa - ele irá tentar unir o PPS, PSDB e o PMDB em torno de um
nome que julga viável, do deputado Luciano Rezende (PPS).
Neste caso, o PSDB indicaria o vice, e o ex-prefeito Luiz Paulo seria poupado
para as eleições de 2014, quando disputaria o Senado com amplo apoio.
"É uma situação complicada porque deixa o PMDB de fora", afirmou um
deputado, lembrando que Hartung prometeu ao vice presidente Michel Temer, que
o PMDB capixaba faria o próximo prefeito da capital.
fonte www.agenciacongresso.com.br | Foto: Gabriel Lordêllo
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85 mil
pessoas serão beneficiadas no ES pela construção de 15.500 casas
O
governador Renato Casagrande lançou, na tarde desta terça-feira (08), o novo
Programa Estadual de Habitação para famílias de baixa renda, que vai
possibilitar a construção de 15.500 casas em todo o Espírito Santo.
Serão mais
de R$ 800 milhões de investimentos em habitação e 85 mil pessoas
beneficiadas. Uma parceria do Governo do Estado, Caixa Econômica Federal,
Ministério das Cidades e municípios.
A
solenidade de lançamento ocorreu no Palácio Anchieta, em Vitória, e contou
também com a presença do vice-governador Givaldo Vieira, do secretário de
Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Iranilson Casado, da
diretora-presidente do Idurb-ES, Helena Zorzal, do superintendente da Caixa
Econômica Federal da SRNorte do ES, Antônio Carlos Ferreira, do
vice-presidente da Caixa de Gestão de Ativos de Terceiros, Marcos Roberto
Vasconcelos, prefeitos e demais autoridades.
O
governador Renato Casagrande destacou que este programa de habitação popular
é robusto e representa uma decisão de governo, baseada na premissa de
atendimento aos mais necessitados do Espírito Santo.
“Serão
15.500 residências urbanas, com infraestrutura e saneamento, para dar
dignidade às famílias carentes do Estado, porque possuir um lar é ter
qualidade de vida, e o Estado tem a possibilidade e o compromisso de transformar
a vida dessas pessoas para melhor”, disse.
Casagrande
também salienta que o Programa Minha Casa, além de reduzir o déficit
habitacional, movimentará a economia local em diversas regiões do Espírito
Santo.
“Um
trabalho grandioso como este vai gerar emprego e renda para os capixabas,
contribuindo também para a redução das desigualdades regionais, um dos nossos
focos de atuação. Reservamos R$ 100 milhões em recursos próprios para este
primeiro momento, mas, se a nossa receita não sofrer alterações significativas,
podemos ampliar a abrangência do programa e transformar esta obra em
felicidade para mais e mais pessoas Estado afora”, afirmou.
O Programa
Nossa Casa tem por objetivo reduzir o déficit habitacional e atender a 100%
dos municípios capixabas de acordo como o secretário de Estado de Saneamento,
Habitação e Desenvolvimento Urbano, Iranilson Casado.
“O
programa atenderá as pessoas que mais necessitam, e mostra compromisso e
sensibilidade com a população. O programa é uma união de forças entre Governo
Estadual e Federal, por meio da Caixa Econômica Federal, e municípios,
seguindo as diretrizes do governo Casagrande, de levar inclusão social,
habitação e melhoria de vida para todos os capixabas”, enaltece.
O Programa
O Programa
visa reduzir o déficit habitacional nos municípios capixabas com a promoção
do acesso da população à moradia digna, e é destinado às famílias com renda
de até três salários mínimos, incluídas no Cadastro Único. A entrega de
15.500 unidades habitacionais urbanas representará uma redução do déficit na
ordem de 24,66%.
Os
municípios com mais de 50 mil habitantes contemplados com a construção de 12
mil unidades habitacionais, em parceria do Governo do Estado com a Caixa
Econômica Federal são: Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina,
Fundão, Guarapari, Linhares, São Mateus, Serra, Viana, Vila Velha, Vitória,
Anchieta, São Gabriel da Palha, Sooretama e Venda Nova do Imigrante.
Os
municípios com menos de 50 mil habitantes já foram contemplados com a
construção de 3.500 unidades habitacionais, uma parceria do Governo do Estado
com o Ministério das Cidades por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.
Para o ano de 2012, serão 1.417 unidades habitacionais, cuja lista dos 32
municípios habilitados pelo Ministério das Cidades já foi divulgada, e está
disponível no site www.sedurb.es.gov.br ou www.idurb.es.gov.br.
Subsídio
As
famílias selecionadas para as unidades habitacionais dos municípios com mais
de 50 mil habitantes vão pagar uma prestação de 10% do salário mínimo por
mês, num prazo de 10 anos. Nos municípios com menos de 50 mil habitantes, as
famílias contempladas serão isentas de pagamento por ser recurso subsidiado.
Infraestrutura
e obras
As
unidades habitacionais deverão contar, até o término das obras, com infraestrutura
básica que inclua vias públicas de acesso, iluminação pública, solução de
esgotamento sanitário e de drenagem de águas pluviais, e que permita as
ligações domiciliares de abastecimento de água e energia elétrica. As obras
das unidades habitacionais devem ser iniciadas em até 90 dias a partir da
data de pagamento da primeira parcela de subvenção econômica da primeira
unidade habitacional da proposta selecionada.
Como se
cadastrar?
O cidadão
deve buscar informações sobre como se cadastrar na própria Prefeitura, que é
a responsável pela seleção das famílias. Os beneficiários selecionados
deverão já estar inclusos no Cadastro Único e as informações poderão ser
verificadas.
Lembrando
que 3% das unidades habitacionais deverão ser reservadas para beneficiários
idosos (mais de 60 anos), e no mínimo 3% para atendimento a pessoas com
deficiência, identificadas na fase de cadastramento e seleção de
beneficiários, conforme Art. 73 da Lei Nº.11.97/2009.
A partir
do lançamento do Programa, o Idurb-ES, órgão operacional do Governo do
Estado, responsável pela execução da política habitacional, vai promover
reunião com os municípios para detalhamento técnico do programa e capacitação
da equipe técnica.
Com
informações do governo do ES| Foto: Thiago Guimarães | Via Agencia Congresso
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Royalties: Acordo político com governo vai evitar veto de Dilma, diz
relator
O relator do projeto de divisão
dos royalties, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), acredita em amplo acordo
para aprovar seu texto na Comissão e no plenário da Câmara.
O acordo, na opinião dele, evitaria um possível veto por parte da presidenta
Dilma no item "contratos licitados". No relatório do deputado ele
propõe uma nova redistribuição dos royalties inclusive dos contratos já
licitados, o que Dilma já avisou que não concorda.
"Nós temos que trabalhar como um Poder Legislativo que tem a função de
votar. Se a presidenta resolver vetar é uma outra discussão. Se aqui a gente
conseguir aprovar uma proposta por ampla maioria com acordo eu não vejo razão
para vetar. A presidenta tem suas considerações a fazer, mas nós temos as
nossas, temos que procurar a unidade nacional para garantir que não haja uma
guerra federativa, mas sim um projeto de unificação dos interesses dos
estados, com maior unidade possível. Nós não queremos confronto de todos os
estados contra Rio e ES. Nosso objetivo é de entendimento e nós avançamos
nisso e acredito que isso vai sensibilizar a presidenta para que haja a
sansão do projeto", disse o relator.
Ele acredita que a sua proposta de fixar as receitas dos estados e municípios
produtores em relação a arrecadação de 2011 é a melhor para todos, já que
garante que eles não terão redução nas receitas até 2013.
"As receitas dos estados e municípios produtores em 2011 serão
garantidas na forma de percentuais até 2023. Essa é a diferença do nosso
projeto para o aprovado pelo Senado, que trabalhava com o cálculo referente a
2010. A diferença de 2010 para 2011 é de 19,5%, é uma diferença grande.
Estamos trabalhando com mais garantias a estados e municípios produtores, que
até 2023 não terão redução na sua receita", disse Zarratini.
Para ele, o mais difícil será encontrar um acordo com o Rio que não aceita
mexer nos contratos já licitados. Zarattini acredita que a posição do estado
fluminense dificilmente será aceita pelo Senado e pela Câmara.
"A bancada do Rio considera que não se pode alterar aquilo já foi
licitado, o petróleo que já foi contratado. Na visão deles os royalties desse
petróleo não podem ser discutidos, mas tanto a Câmara como o Senado já mais
de uma vez tomaram decisão de não abrir mão disso. Então politicamente é
muito difícil as duas Casas aceitarem a posição do Rio. Então como não existe
essa condição política nós estamos trabalhando para ter um acordo que garanta
aos estados produtores a condição deles manterem sua receita e dos demais
estados do Brasil receberem o acréscimo de produção que vai acontecer daqui
pra frente" disse.
Para o relator, a proposta que será votada pela Câmara já está praticamente
fechada, mas até a votação no plenário algumas mudanças poderão acontecer
para que haja um equilíbrio no debate.
"Estou bem convencido do que eu apresentei. Vou logicamente levar em
consideração tudo o que foi dito e questionado. O ponto de equilíbrio já está
definido, se alterarmos de um lado ou do outro teremos o risco de
desequilibrar. Já avançamos, a bancada do ES está muito próxima de ter um
acordo, estamos discutindo com Rio para tentar avançar, já demos passos
importantes e não podemos andar para trás. Estamos em um rumo bom",
disse Zarattini.
fonte www.agenciacongresso.com.br
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Senado aprova seguro-desemprego para empregados domésticos
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou na manhã desta
quarta-feira projeto da senadora Ana Rita (PT-ES) que propõe que empregados
domésticos demitidos sem justa causa, mesmo sem carteira assinada, poderão
receber o seguro-desemprego.
A proposta foi aprovada pelos membros da comissão por unanimidade. Pelo PLS
678/11, o doméstico inscrito no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
terá direito ao benefício por até 6 meses, e o não inscrito, até 3 meses. A
relatora, Lídice da Mata (PSB-BA), propõe o limite de 6 meses para qualquer
caso.
As demissões precisam ser sem justa causa para que o empregado tenha o benefício.
Hoje, apenas 6% dos empregados domésticos têm direito ao seguro-desemprego,
frisa o projeto.
Para fazer jus ao pagamento, o empregado precisará ter trabalhado como
doméstico por um período mínimo de 15 meses nos últimos dois anos, contados a
partir da dispensa sem justa causa. A proposta é terminativa na CAS.
A proposta segue agora para votação na Câmara. | Com informações da Agência
Senado
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Veja como
regularizar e tirar título de eleitor no ES
O prazo
para retiradas de títulos eleitorais encerra nesta quarta-feira (9).
Plantão acontece de 9h às 18h. O serviço é gratuito.
Todos os
58 cartórios eleitorais do Espírito Santo vão fazer plantão até esta
quarta-feira (9), quando termina o prazo para tirar o título de eleitor ou
fazer qualquer movimentação ou alteração no título, inclusive neste final de
semana. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), o
plantão vai das 9h às 18h. Para tirar o título pela primeira vez, basta ter
mais de 16 anos. Para quem tem mais de 18, a retirada do título é
obrigatória. O serviço é gratuito.
Para tirar o título é preciso procurar o cartório eleitoral mais próximo e
levar comprovante de residência e um documento oficial com foto, podendo ser
Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho, Carteira de Entidade de Classe,
Certificado de Reservista, Passaporte, Certidão de Nascimento, Certidão de
Casamento.
Os endereços dos cartórios eleitorais podem ser consultados no site do TRE. Em Vitória, exitem três cartórios
eleitorais: um no Centro, no Fórum Cível, outro na Enseada do Suá e em Jardim
Camburi, na rodovia Norte Sul. Vila Velha também possui três: um no Centro,
outro no Ibes e um terceiro em Divino Espírito Santo. Na Serra, um cartório
funciona em Serra Sede, outro em Laranjeiras e o terceiro em Jacaraípe.
Cariacica possui dois: um em Alto Lage e outro em Itacibá.
Eleitores que não votaram e não justificaram nas últimas três eleições devem
regularizar a própria situação para não ter o título cancelado, ficando
proibido, por exemplo, de obter passaporte e renovar matrícula em
estabelecimentos de ensino oficiais. Caso seja funcionário público, fica sem
receber salário até a regularização da situação.
Transferência
O eleitor que mudou de residência, estado ou país, deve comparecer com o
comprovante de quitação com a Justiça Eleitoral, documento oficial de
identidade com foto e comprovante de residência que ateste o mínimo de três
meses no novo domicílio.
Segunda
via
Os que vão requerer a segunda via, devem procurar, preferencialmente, o
cartório da Zona Eleitoral onde estão inscritos com documento de identidade
com foto e devem estar com a situação quitada com a Justiça Eleitoral.
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Banestes
reduz taxas de juros
A redução
mais expressiva foi no crédito para automóvel.
O crédito para imóvel foi de 1,80% para 1,60%.
O Banestes
cortou algumas taxas máximas de juros. A redução mais expressiva foi no
crédito para automóvel, que foi de 3,70% para 2,80%. O crédito para imóvel
foi de 1,80% para 1,60%. O Banco também alterou alguns juros mínimos. É o
caso do cheque especial, que caiu de 1,60% para 1,39%.
O
superintendente de Produtos do Banestes, João Carlos Bussular, destacou que o
Banco está acompanhando o movimento do mercado e, toda semana, gestores
financeiros estão se reunindo para avaliarem as taxas praticadas por todas as
instituições financeiras. “O comitê de produtos do Banco também está
estudando a proposta de o Banestes começar a trabalhar até 10 dias sem juros,
no cheque especial”, salientou.
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Testemunhas
da morte de mulher de Donati começam a ser ouvidas no ES
Três
testemunhas foram ouvidas nesta terça-feira (8) em Vitória.
Esposa de empresário e empregada doméstica foram mortas em 2003.
Três
testemunhas do julgamento dos acusados de matarem a empresária Cláudia
Soneghete Donati, em 2003, na época com 28 anos, e da empregada doméstica
Mauricéia Rodrigues Donato, de 20, no chamado crime da Ilha do Frade, foram
ouvidos nesta terça-feira (8) no Tribunal do Júri da Comarca de Vitória. O
jardineiro Cristiano dos Santos Rodrigues e seu irmão, Renato dos Santos
Rodrigues, são os acusados de matar as duas mulheres. O julgamento, segundo
previsão da 1ª Vara Criminal de Vitória, termina na próxima quinta-feira
(10).
O
julgamento começou nesta manhã com um protesto silencioso dos familiares das
vítimas. Segundo o Tribunal de Justiça (TJ-ES), o acusado de ser o
mandante do crime é o empresário e prefeito de Conceição da Barra, município
da região Nordeste do Espírito Santo, Jorge Donati, que está preso pela
acusação de ser também mandante de mais dois assassinatos. Jorge Henrique
Soneghete, filho de Donati compareceu ao julgamento e eximiu o pai de culpa.
“O
jardineiro ia fazer um furto, assim como ele já tinha feito anteriormente.
Minha mãe, por acidente do destino, pegou ele no flagra. Eles tiveram uma
luta corporal, e como era mais forte, aconteceu isso. Meu pai nunca faria
isso, ele ama a mim, a minha mãe e a todos nós”, disse o adolescente.
Entenda o
caso
Pelo crime, cometido no dia 15 de janeiro de 2003, foram pronunciados pela
Justiça o empresário Jorge Donati, Cristiano e Renato. Entretanto, depois do
pronunciamento, Jorge Donati foi eleito prefeito em 2008 e, com isso,
adquiriu direito a foro privilegiado. Enquanto for prefeito, Donati só poderá
ser julgado pelo Pleno do TJ-ES. Ele somente será submetido a júri popular se
perder o mandato de prefeito.
O
julgamento dos dois acusados, segundo previsão da 1ª Vara Criminal de
Vitória, termina na próxima quinta-feira (10). Cláudia e a empregada
doméstica do casal foram espancadas, assassinadas por asfixia e tiveram seus
corpos parcialmente carbonizados. O caso ficou conhecido como "Crime da
Ilha" por ter ocorrido na Ilha do Frade.
Outro
crime
Donati está preso desde o dia 14 de abril, quando se apresentou após ter sua
prisão decretada pelo desembargador Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça,
relator do processo que apura as responsabilidades do prefeito de Conceição
da Barra sobre a morte de um sindicalista. Jorge Donati foi denunciado pelo
Ministério Público Estadual (MP-ES) como responsável pelo assassinato.
De acordo
com a denúncia, o crime foi executado por outras três pessoas. Uma delas
disse, em depoimento à polícia, no dia 15 de junho de 2010, que foi
contratado para matar o sindicalista a pedido do prefeito, e teria recebido
R$ 7 mil para executar o crime.
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